quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Museu do Parto Prof. Galba Araújo ganha as redes sociais

FILHO, J. A. L. R.; MARTINS, A. A. Museu do Parto Prof. Galba Araújo ganha as redes sociais. MEAC, Fortaleza, V. 4, N. 6º, p. 31-32, Julho 2017.

Revista completa aqui.



quarta-feira, 28 de junho de 2017

Encontros Universitários da UFC

Na edição dos Encontros Universitários de 2016, na sessão do I Encontro de Iniciação Acadêmica, foram apresentados dois trabalhos na modalidade oral sobre o Museu do Parto e com orientação da Prof. Drª Silvia Bomfim Hyppolito. Confira:
A difusão do Museu do Parto através do blog.
A preservação do Museu: um novo olhar para a história.


O Museu do Parto no mapa cultural do Ceará

No ano de 2016, o Museu do Parto foi convidado para participar da plataforma online MuseusBr, do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), que faz o mapeamento de todos os Museus em território nacional. Já este ano, fomos também convocados a participar do Mapa Cultural do Ceará, do SISCULT (Sistema de Informações Culturais), que é uma plataforma livre, gratuita e colaborativa de mapeamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará sobre o cenário cultural cearense.



terça-feira, 9 de maio de 2017

O PARTO - UMA HISTÓRIA DE DEUSAS E GUERREIRAS

Foto: Parteiras - acervo do Museu
No percurso  da história da humanidade  o ato da parturição sempre representou um sublime episódio de uma mescla de amor e sofrimento . Nos primórdios dos tempos a mulher dava a luz sem ajuda externa e  , na solidão da natureza do mesmo modo que os outros animais .
As mulheres sempre exerceram o papel de cuidadoras e legitimamente tornaram – se as primeiras e verdadeiras médicas na história da humanidade  .  No geral   , eram pessoas maduras oriundas do povo  e que já vivenciaram o ato da parturição de onde tiraram algum aprendizado  prático . Muitas foram  as vidas salvas do binômio mãe – filho através destas guerreiras divinas . Com sua inata curiosidade e sensibilidade feminina descobriram as primeiras ervas na natureza com capacidade de promover curas  , dai serem as parteiras as precursoras da farmacologia clínica .
Na primitiva  medicina  mágica e espiritual , as parteiras marcaram sua presença  como verdadeiras heroínas  , que exerceram o belo ofício de médicas , mesmo sem diplomas . Apesar de excluídas  , propositalmente ,  dos livros de história e ciência , sendo consideradas bruxas e charlatãs , elas milagrosamente sobreviveram .
As mulheres respondem pela fertilidade  , nascimento e manutenção da vida e após longo processo de afronta e usurpação de seus  direitos , na modernidade retomaram elas  seu lugar na condução e empoderamento  do processo parturitivo .
No Antigo Egito as mulheres sábias e sacerdotisas eram  veneradas , pois os próprios médicos formais defendiam : “ Aprendi com essas mães divinas  que me ofertaram suas infalíveis  receitas “ . As matronas cultuavam as deusas da fertilidade e da arte de partejar  como Artemisia , Artemis ou Diana .
Na Grécia Antiga  , o  divino filósofo Sócrates ( 470 – 399 a . C.  )  , afirmava em praça pública : “  Filho sou de uma valente e verdadeira  matrona ( Fenareta ) . Recebemos , os dois , de Deus  , ela o dom de ajudar no nascimento de criaturas , e eu , de partejar ideias ( maiêutica ) “ . Assim o ateniense que teve a suprema humildade de dizer   : “ Só sei que nada sei “ ,  tinha em alta conta as figuras das parteiras . Por essa época  , século IV a. C. , viveu na Grécia , Agnodice ,  considerada a primeira ginecologista da história . Uma formidável mulher que queria exercer a medicina e travestiu- se de homem para estudar junto a Herófilo de  Calcedônia ( 335 – 280 a . C . )  , um dos mais afamados doutores da Escola de Alexandria . Descoberta a trama e julgada no areópago ao levantar a roupa  a nível da cabeça mostrou para todos a sua certidão natural de identidade feminina . Pouco tempo depois foram reformadas as leis gregas que proibiam o acesso das mulheres ao exercício pleno  da  medicina .
Na Idade Média a medicina migrou para o interior dos mosteiros e os partos sem complicações na comunidade eram assistidos por parteiras ou  comadres . Os partos que exigiam manobras eram conduzidos  por médicos ou por barbeiros –  cirurgiões .
No Renascimento ( século XVI ) os médicos enfim passam a dividir com as parteiras a feitura e os cuidados da parturição . O fórcipe , instrumento  surgido no século XVIII  ,  aplicado apenas por médicos  em partos difíceis  , as cirurgias mutiladoras e as versões faziam parte do universo  masculino na assistência ao parto .  Uma mulher  , obstetra  de larga prática ,  Marie Louise  Lachapelle ( 1769 – 1821 )  , conhecida como Madame Lachapelle  destacou –se  com a publicação de um trabalho baseado em 40.000 partos , o que  veio a  desbancar a tirania dos obstetras . 
No século XIX observa- se o progresso da cirurgia e do controle da infecção puerperal com destaque para as figuras de Inácio Semmelweis ( 1818 - 1865 ) e Louis Pasteur ( 1822 - 1895  ) . 
No século XX  a medicina de uma maneira geral  deu um grande salto de qualidade com avanços em anestesia , antibioticoterapia ,  hemotransfusão , transplante , reprodução assistida e especialmente o retorno do parto humanizado .
A empatia  que é  a capacidade de identificar e sentir o que outra pessoa sente  e querer o que ela quer  ;  e a compaixão  que representa o  sentimento de piedade para com a tragédia pessoal  de outrem , acompanhado do desejo de  minora  – la fazem o alicerce da nova abordagem de assistência ao parto humanizado . 
O profissional médico deve colocar de lado a atitude  paternalista , onde  ele detém todo o saber de forma isolada e adotar a atitude informativa  onde o cliente toma consciência do diagnóstico , prognóstico  e tratamento , cabendo ao mesmo a decisão final sobre o que deve ser  feito . 
No parto humanizado o protagonismo  principal de todo o processo  parturitivo  desloca- se para o binômio  mãe e filho . Os três pilares do dito parto constam da preparação psicofísica do casal  , o respeito à fisiologia do nascimento e aos valores da cultura do casal .
Uma equipe multidisciplinar  ,  incluindo médico , enfermeira e doula centrada nos anseios da mulher grávida auxilia sobremaneira a realização harmônica do sublime ato da parturição . Espera – se assim maturidade e senso de responsabilidade  a todos aqueles que atuam neste mister   com o fito de acelerar o retorno ao parto humanizado  de forma definitiva .
Não há que se esquecer nunca que  “   Onde houver amor  pela arte da medicina , também haverá amor pela humanidade “  Hipócrates de Cós ( 460 – 377 a . C . )

Por Prof. Dr. Francisco José Eleuterio
Fonte: http://astrilhasdavida.blogspot.com.br/2015/05/o-parto-uma-historia-de-deusas-e.html

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Centenário do Professor Galba

Galba Araújo ao lado de um pirarucu.
No dia 31 de maio de 2017, Dr. Galba Araújo (se vivo) completaria 100 anos e uma missa será celebrada em sua homenagem na Capela de São Pedro às 17:30h. 
São Pedro era pescador como Dr. Galba. Os filhos convidam a todos os amigos que venham a missa e relembrar o Mestre amigo.

Capela São Pedro dos Pescadores
Endereço: Av. Beira Mar, 4600 - Mucuripe, Fortaleza - CE, 60165-121
Telefone:(85) 3263-1538

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Um símbolo próprio para representar Dr. Galba

Homenagem ao 32º aniversário de morte

Prato em homenagem ao Dr. Galba, feito por sua filha Terry Kay Araújo
Prato feito por Tarry Kay Araújo. Trata-se de um prato feito pela filha do Dr. Galba à semelhança de um objeto egípcio em homenagem a tilápia considerada deusa no antigo Egito. A peça original está no Museu Pergamon em Berlim. O Mestre Galba peixou o Rio Do Trairi com este peixe, aqui chamado de cara tilápia e que o povo de lá o batizou com o nome de Cará Galba.
 


Os peixes sagrados


Tilápia
O PEIXE ERA UM ALIMENTO APRECIADO e muito consumido pelos egípcios e formava a base da alimentação das pessoas mais pobres, o que não é nada de estranhar tendo em vista o verdadeiro viveiro desses animais que o rio Nilo representava. Os habitantes da região do delta nilótico e os que moravam às margens do lago Faium eram pescadores por profissão. Alguns peixes eram sagrados em determinadas localidades e não podiam ser ingeridos, enquanto que em outros locais podiam ser comidos livremente. Entretanto, o faraó e os sacerdotes não podiam comer peixe, identificado com o malévolo deus Seth, e nas cerimônias religiosas esse animal era considerado impuro. O historiador grego Plutarco (c. 50 a 125 d.C.) nos conta que no 1.º mês do ano egípcio, chamado de thuthi, no 9.º dia, correspondente ao 27 de julho do nosso calendário, todos comiam, na porta de suas casas, um pescado assado. Os sacerdotes, porém, não o provavam e deixavam que seus peixes fossem inteiramente consumidos pelo fogo diante de suas moradias.

EMBORA EM ALGUMAS LOCALIDADES egípcias fosse proibido consumir certas espécies de peixe em datas específicas, conforme menciona o Papiro Sallier, a maior parte da população alimentava-se de peixe normalmente. Normas religiosas, entretanto, vedavam o consumo de determinados peixes, considerados impuros pelos sacerdotes. No 28.º dia da festa que ocorria no 4.º mês do ano egípcio, més chamado de koiak, correspondente ao período compreendido entre 17 de outubro e 15 de novembro do nosso calendário, por exemplo, não se podia nem mesmo tocar em um pessoa que houvesse comido peixe. Também por razões práticas deixava-se de comer determinados peixes. Tal parece ter sido o caso do capatão, nome vulgar de uma espécie de pargo caracterizado por uma grande protuberância na parte superior da cabeça, que era poupado porque se deixava ver no Nilo quando o rio estava prestes a transbordar e, assim, era encarado como um mensageiro portador da boa nova da enchente. Por outro lado, às vezes os peixes faziam parte dos alimentos que o morto devia comer na sua nova vida no além-tumulo. Sendo comidos ou não, algumas espécies de peixes foram consideradas sagradas e até embalsamadas.
 Múmia de peixes do gênero Latus niloticus, chamados pelos egípcios de aha.
OUTRO PEIXE COM CONOTAÇÕES RELIGIOSAS era a Tilapia nilotica, muito representada na arte. Pelo fato de incubar e criar os ovos na boca, simbolizava para os egípcios o renascimento; devido à sua cor avermelhada, também tinha simbologia solar. Essa e outras espécies eram tidas como pilotos da barca solar de Rá, que o advertiam da aproximação de seus inimigos, principalmente da serpente Apófis, enquanto viajavam pelo mundo subterrâneo.

Fonte: http://www.fascinioegito.sh06.com/peixes.htm

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cadastro Nacional de Museus

O Museu do Parto foi inserido na plataforma MuseusBr do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus).



O Instituto Brasileiro de Museus foi criado em janeiro de 2009, com a assinatura da Lei nº 11.906. A nova autarquia vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) sucedeu o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos museus federais.

Clique aqui para visualizar o site.



segunda-feira, 30 de janeiro de 2017