quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC) comemora 25 anos de implantação do método Canguru

A Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), comemorou na última sexta-feira, 22 de setembro de 2023, 25 anos de implantação do método Canguru na instituição. Desde 1998, a Maternidade utiliza a experiência importada da Colômbia na humanização e na atenção aos recém-nascidos que necessitam de maior assistência.

Na ocasião, houve a presença de gestores, profissionais e pacientes em uma solenidade celebrada no hall da MEAC. Além disso, foi pproduzido um painel com fotografias que remetem a registros dos inúmeros atendimentos realizados desde a sua implementação.





Reprodução (imagens): 
- Instagram;
- https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/ch-ufc/comunicacao/noticias/25-anos-do-metodo-canguru-da-meac-sao-celebrados-com-solenidade.


Método Canguru:

O método Canguru foi uma experiência pensada inicialmente na Colômbia, no ano de 1979, com o intuito de diminuir a mortalidade neonatal na país. Devido à diminuta oferta de incubadoras que suprissem as necessidades da região, pensou-se na ideia da utilização de uma forma similar à utilizada com pequenos cangurus, colocar o recém-nascido (RN) contra o peito da mãe, enrolado ao corpo, de modo a ter contato com a temperatura corporal, semelhante ao calor artificial produzido pelas incubadoras. O método além de ofertar o contato pele à pele e o calor humano, também é importante na construção do vínculo entre o bebê e a mãe ou o pai, já que o RN irá conseguir ouvir a voz do seu familiar, sentir os batimentos cardíacos e, com o toque, ter uma maior sensação de segurança e de proteção. 

É desenvolvido em três etapas: na primeira, o RN que está impossibilidado de ficar junto aos pais por estar em uma unidade neonatal, é iniciado com o contato pele a pele e progride com a sua colocação sobre o tórax da mãe ou do pai. Na segunda fase, o RN já está estável e pode permanecer continuamente com o familiar, ficando na posição o maior tempo possível. Na terceira etapa, o bebê já recebeu alta hospitalar, mas precisa de acompanhamento contínuo para avaliação do seu desenvolvimento.

Esse método é de extrema importância para o fortalecimento do vínculo entre o recém-nascido e a mãe ou o pai, além de valioso para o bom desenvolvimento do bebê.