Os três volumes do e-book do I Seminário Museus e Coleções da UFC – Reflexões Contemporâneas estão disponíveis para download gratuito no link a seguir:
sexta-feira, 18 de junho de 2021
I SEMINARIO MUSEUS E COLEÇÕES DA UFC – REFLEXOES CONTEMPORÂNEAS
MUSEU DO PARTO: UM TRIBUTO A GALBA ARAUJO – Maternidade Escola Assis Chateaubriand – UFC
museudoparto.blogspot.com.br
Prof.Dr.Carlos Augusto de Alencar Junior
Profa. Dra. Silvia Bomfim Hyppolito
Aluno de Medicina Haniel Ferreira de Paiva
O Museu do Parto: um tributo a Galba Araújo vem desenvolvendo desde 2002 atividades de preservação, documentação, pesquisa, exposição e ação educativa a fim de preservar e comunicar à sociedade cearense, em especial, ao público da área médica todos os procedimentos e técnicas do parto, bem como os equipamentos e aparatos utilizados.
O Parto Humanizado consiste na assistência obstétrica baseada em evidências científicas no qual há parceria e respeito entre dois sujeitos, o assistente e parturiente. É quando o parto é considerado como um fenômeno fisiológico, e não médico, sendo conduzido, principalmente, pela mulher que segue seus instintos e necessidades e tem liberdade de movimento e expressão. O Parto Humanizado põe a mulher no centro e no controle1. Para sua realização, necessita-se de um profissional humanizado, médico ou enfermeiro obstetra, que esteja atualizado cientificamente, dê liberdade de escolha e ação à mulher, respeite suas necessidades e que não faça intervenções cirúrgicas desnecessárias.
Estudos pré-históricos e antropológicos têm revelado que, há menos de três séculos, a maioria das mulheres de todas as raças e culturas, durante o trabalho de parto, adotava uma postura vertical, mantendo o tronco ereto nos períodos de dilatação, expulsão e dequitação. Além do mais, até meados dos anos 50, era costume, no Brasil, a assistência domiciliar ao parto normal por parteiras.